O que eu aprendi com o filme Como ser solteira

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Se tem um filme que eu acho que todo mundo deveria ver é Como ser solteira, não ele não trata de temas polêmicos, ele é bem sutil e doce, tem um pouquinho de humor forçado? Sim. Mas vale muito a pena pelas lições que ele passa.

Falando um pouco sobre o filme, ele conta a história de quatro mulheres, Alice (Dakota Johnson) é a principal delas, ela acabou de terminar seu longo relacionamento com Josh (Nicholas Braun) e quer aprender a ser solteira, para isso ela conta com a ajuda de sua amiga Robin (Rebel Wilson), que é a pessoa certa para a missão! Nesse meio tempo também conhecemos Meg (Leslie Mann) a irmã mais velha de Alice, que é uma obstetra bem sucedida e começa a se questionar sobre sua vida.  E por ultimo, mas não menos importante, tem a Lucy (Alison Brie), que está a procura de seu grande amor em N.Y e graças a ela conhecemos também o Tom (Anders Holm) que é um barman daqueles bem gatos e ordinários.  Muita coisa acontece no filme, e eu recomendo que você assista, para entender tudinho e ver do que eu estou falando.

*Então a partir desse momento vai ter spoiler, por isso se você não viu o filme, vai lá, chama as amigas, faz uma pipoca, assiste e depois volta aqui para terminar de ler o post e me dizer se concorda com as lições que o filme passa.*  
 Se você já viu é só continuar lendo, vamos lá?
O que eu aprendi com cada personagem:
Lucy:
A Lucy é daquele tipo de mulher bem pratica e ela acredita que vai encontrar o amor da sua vida graças à internet e sua formula de encontrar pessoas na internet.
Ela tenta a todo o momento controlar o amor, talvez por que ela saiba o que ela quer, ela está pronta pra casar e ter família... Acontece que não é por que ela quer assim, que o outro também quer o mesmo, e por isso ela começa a enxergar os caras do jeito que ela quer que eles sejam.  O que eu aprendi com a Lucy, é que o amor não tem regra, você não pode simplesmente controlar, ele vai acontecer quando tiver que ser, e provavelmente vai ser do jeito que você menos imagina, mas ele acontece e quando acontece é fantástico.

Tom:
O que eu aprendi com o tom, foi que não importa o quanto à gente tenta fugir de uma situação, ela sempre volta pra nos atormentar. Não importa o quanto ele tentou escapar do amor, no fundo ele queria aquilo, por que você simplesmente cansa de ser o cara que tem todas, e no fundo não tem nenhuma, uma hora você vai querer alguém pra ter ao seu lado, não importa o quanto isso possa te machucar, ou ser difícil de encontrar, nós gostamos de criar laços e uma vida sem laços leva a solidão.

 Robin:
Robin é a personagem mais divertida e com ela eu aprendi que não existe nada melhor que o valor de uma verdadeira amizade (inclusive caras), também percebi que você tem que ser você mesma, não importa se os outros vão te julgar, se você tiver vontade de fazer faça, festeje a vida, ela é uma só! Nada de arrependimentos, você só tem que fazer aquilo que acredita ser melhor pra você.





Meg:
 A Meg é a mãezona do grupo, e mesmo ela lutando tanto contra isso, era aquilo que ela queria. No filme ela conhece um garotão, que esta disposto a cuidar e amar ela, o que nos mostra que o amor não tem idade,  e mesmo que sejamos fortes as vezes vale a pena permitir que alguém cuide de nós, não nos faz mais fraca, pelo contrario. Sair da zona de conforto e derrubar alguns muros pode fazer bem.



Alice:
Sim, eu salvei o melhor para o final. A Alice é uma daquelas personagens que você não da nada, acha que ela vai continuar sendo feita de boba, até a hora que ela acorda e nos ensina uma das lições mais legais. A gente tem que aprender a se amar, antes de amar outro alguém, temos que ser inteiros! Ela como toda jovem, que é um pouco mais romântica (culpada), ficava louca com a ideia de se apaixonar, que acabava sempre caindo no pênis movediço, como a Robin chama, o pênis movediço é quando a gente coloca o cara acima de nós, acabamos nos tornando o que eles querem que a gente seja só pra os ver felizes e não irem embora, e esquecemo-nos de nós, quem nós somos e o que queremos. A Alice, também ensina, que nem sempre estar sozinha é sinônimo de estar em uma pior (alias, nunca é) a gente precisa de um tempo pra curtir os dois lados da cama, para aprender a fechar o zíper sozinha e fazer aquilo que sempre prometemos e deixamos em segundo plano. Precisamos ter um tempo para a gente e pro nosso coração. A gente pode curtir, ou pode ficar em casa sozinha, estar sozinha é bom e devemos aproveitar quando temos essa chance, mas é claro não no sentido de se acomodar, mas sim de experimentar.



E ai concorda? Aprendeu alguma coisa legal, que eu não citei? Comenta! 

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